O mercantilismo foi um conjunto de práticas
realizada na época do Absolutismo da Idade Moderna. Este modo de “governo” era
baseado na obtenção e preservação de metais preciosos, já que para os
Governantes da época pouco se pensava no investimento destes metais, e sim em mantê-los
nas famílias nobres. As nações disputavam estes metais já que se percebeu que
os metais eram riquezas não renováveis. A economia então era inventada pelo
estado (absolutismo o rei comandava todos os aspectos do seu Estado) e este estado
fazia de tudo para que metais não saíssem de suas fronteiras.
Dentre as
características deste período tem-se:
·
Acumulação de capital
·
Balança comercial favorável (que favoreceu o
nacionalismo econômico intenso, causando guerras entre as nações).
·
Incentivo às manufaturas locais (assim evitava a
necessidade de colocar os metais em outra nação)
·
Protecionismo Alfandegário (impostos)
·
Pacto Colonial (obrigava a colônia a apenas comercializar
com sua metrópole)
·
Intervenção Estatal
O objetivo era desenvolver a autossuficiência
econômica e produzir excedentes para comercializar no mercado externo.
Enquanto chegava ao fim do Mercantilismo surgiu a teoria do liberalismo econômico. Com a consolidação visível do capitalismo, pensadores buscavam novos paradigmas visando emancipar a economia. Alguns idealizadores como Quesnay, acreditava na agricultura como principal fonte econômica, já Gournay acreditava que se as indústrias tivessem liberdade conseguiriam alcançar altos índices de acumulo de capital. Mas o dito Pai desta tese com certeza foi Adam Smith, que via como desnecessária a intervenção estatal presente no mercantilismo, acreditando então na Mão Invisível (Quando há grande procura por um produto, o valor deste tende a cair, até que a procura diminua e o preço volte a subir) que traria, em poucas palavras, evolução geral. O liberalismo defende a livre concorrência, Lei da Oferta e Procura e a privatização de propriedades.
Pode-se perceber que o Liberalismo Econômico buscou
mudanças radicais no panorama em que se encontrava a Europa no momento. Diante
do quadro Econômico fechado, que visava apenas exportar o máximo possível e
enriquecer as cortes que viviam sob abundancia de ouro, sem pensar na
possibilidade de desenvolver tecnologias que historicamente nos séculos
seguintes foram essenciais para grandes momentos como a Revolução Industrial.
Att, Karine Kobarg Damázio
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