terça-feira, 25 de novembro de 2014

Contagem Regressiva

Os Jogos Olímpicos do Rio 2016 já está em contagem regressiva para seu início. Apesar de ainda faltar um pouco menos de 2 anos, o evento já vem fazendo efeito na economia brasileira.
Dia 28 de Novembro (quinta feira), o Banco Central pretende lançar nove moedas comemorativas. No primeiro lançamento serão lançadas quatro moedas comuns, quatro moedas de prata e apenas uma de ouro. Porém, quando concluído (até 2016), o projeto pretende ter lançado 36 moedas.
As moedas de ouro homenagearão o Cristo redentor e a corrida de 100 metros rasos. Já a de prata homenagearão os anversos que é onde os cariocas praticam esportes e o reverso, representando aspectos culturais e naturais da cidade e do Brasil. Por último, nas quatro moedas comuns, os esportes Olímpicos e Paralímpicos serão os destaques.
Os preços das moedas podem ser um pouco 'salgado', porém pode valer a pena levando em conta que é uma moeda única e jamais será colocada no mercado novamente. A de ouro custará R$1.180,00 , a de prata custará R$195,00. As moedas comuns de R$ 1 entrarão em circulação pela rede bancária e uma parte será vendida em embalagens especiais para coleção.
Para adquirir as moedas basta procurar as agencias do BB onde as moedas serão vendidas nos seguintes estados : Pará, Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná, Ceará, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo.





Fonte : G1

Att, Tiago Macedo.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

OUTRAS ECONOMIAS - AS RELAÇÕES ENTRE A UNIÃO EUROPEIA E O MERCOSUL

    Continuando a falar um pouco mais das outras economias, iremos conhecer um pouco mais das relações entre os dois blocos econômicos, a União Europeia e o Mercosul, relembrando de alguns fatos do passado até chegar no presente, tendo assim como objetivo mostrar como ambos os blocos econômicos buscam os melhores benefícios para si  
   As relações dos dois blocos começam a se aprofundar lá em 1992 após a queda do Muro de Berlim em 1989, quando o Mercado Comum do Sul (Mercosul) e a União Europeia (UE) que ainda na época era reconhecida como CEE (Comunidade Econômica Europeia) negociam e concretizam em maio do mesmo ano um acordo prevendo a colaboração nas áreas de aduanas[1], normas técnicas e agricultura. Após tal acordo, em 1994 os Estados-Membros do Mercosul assinam o Protocolo de Ouro Preto[2] assim estabelecendo bases institucionais ao bloco, uma prévia descrição do Protocolo é dada por Marcus Savini(2001), na qual ele afirma que o Protocolo abre o caminho para que possa se realizar conclusões de acordos abrangentes com países ou grupos terceiros. Agora com personalidade jurídica, o Mercosul já poderia realizar acordos mais abrangentes com outros blocos e foi assim que em 1995 a UE e o Mercosul assinaram um Acordo-Quadro de Cooperação Inter-Regional (SAVINI, 2001), tal acordo buscava maior intensidade na cooperação institucional, buscava mais instrumentos e maior capacidade de ação entre os blocos, como disse GONÇALVES (2011), a referência a “Quadro” traz a ideia de se estar longe de um acordo definitivo entre os blocos. A assinatura do acordo causou grandes expectativas que foram frustradas em parte pelas crises que afetaram o Mercosul nos anos seguintes, em contrapartida a UE voltou-se para questões internas, tendo como exemplo a adoção do Euro como moeda única. Mesmo com os acontecimentos a UE entrou com um pedido de negociações junto ao Mercosul em 1998 tendo como principal questão, a agricultura (VALES,2003). Na ocasião, percebeu-se que seria um dos temas que geraria uma das maiores discussões, já que para que houvesse o comercio agrícola entre os blocos deveria exigir um aumento de custo que poderia chegar na casa dos 14 bilhões de Euros por ano ao PAC[3] (SAVINI,2001). Foi após tais discussões que alguns países europeus, liderados pela França afirmaram que seus setores agrícolas seriam prejudicados caso houvesse um acordo de livre comercio com o Mercosul, e assim fazendo com que as negociações para o acordo emperrasse. Um dos principais problemas foram as recuas da União Europeia da extinção de alíquotas e subsídios no setor de agricultura e pelo lado do Mercosul a recusa de facilitar o acesso a produtos industriais. Tais conversas vêm se desdobrando há anos e após um congelamento de 6 anos foram retomadas em 2010. Apesar de todo esse tempo negociando ainda não houve um acordo final, segundo Vales (2003) isso ocorre por que os dois blocos não conseguem chegar a um acordo que benéfica igualmente a ambos.





[1] Alfandega. Local onde produtos não-originais da região pagam para poderem entrar
[2] O Protocolo de Ouro Preto é o primeiro segmento que estabelece as bases institucionais para o Mercosul, dando           assim personalidade jurídica ao bloco
[3] Política Agrícola Comum da União Europeia, é um sistema de subsídios à agricultura e programas de            desenvolvimento em áreas afins.


Att, Luan Machado

SAECO - 20 ANOS DO PLANO REAL E A DÍVIDA PÚBLICA

Mesa 5 – Sexta-feira, 21 de novembro, 08:30
TEMA: Plano Real e a questão da dívida pública
Rodrigo Vieira de Avila – Auditória Cidadã da Dívida

Na 5ª Mesa da SAECO (Semana de Economia) – que teve como tema os 20 anos do Plano Real – tivemos a honra de receber o palestrante Rodrigo Vieira de Ávila (Auditoria Cidadã da Divida) . Esta mesa, realizada no dia 21/11 pela manhã trouxe como tema central “O PLANO REAL E A QUESTÃO DA DÍVIDA PÚBLICA”.

Ao longo da palestra, os presentes puderam compreender, numa linguagem de fácil acesso, as consequências do plano real no cotidiano, através de um slide mostrando-nos o Orçamento Geral da União de 2013. Este Orçamento mostra para onde vão as despesas do ano em questão. Alguns dados que chamaram atenção foram que 40,3% do dinheiro do país são para juros e amortização da dívida pública. Gastos como educação (universidades federais, institutos federais e Fundeb) são de apenas 3,7%.

Os dados mostrados podem ser relacionados com os problemas atuais nos setores de saúde, transporte, educação governamentais, já que o montante que prioriza o pagamento da dívida pública é imenso. Os mais beneficiados com esta divida publica são os integrantes do setor financeiro.

Outro recurso usado foi um gráfico dos anos 1995-2013, onde o palestrante Rodrigo explicou que o setor PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS é culpado, incorretamente, pela falta de investimentos para os cidadãos brasileiros.

Como sabemos e foi debatido, o Plano Real visava o combate à inflação. No ano de implantação do Real (1994) o Brasil apresentava altas taxas de juros para que pudesse atrair investimentos estrangeiros e facilitar a compra de mercadoria barata.
Algumas questões como “O plano real foi realmente necessário”? foram abordadas, e fica a dica para uma reflexão pessoal e de maior abrangência do nosso leitor!

Outros dados como a média do IPCA ao longo destes 20 anos nos mostraram que os preços administrados pelo governo apresentam uma infla~~ao muito maior do que a media do plano real, e nos leva a outra questão “Será que o governo realmente quer combater a inflação?”.

Houve citações sobre a criação do Regime de Metas da Inflação, em 1999.

Outro economista presente na palestra, Daniel, nos trouxe comparações da dívida publica e os clássicos, como Smith, que pensava que o dinheiro da dívida era improdutivo, e o capital usado para comprar títulos não contribuiria com a riqueza da nação.
Trouxe também comparações com Inglaterra do século XVIII, e outros países da Europa, antes, durante e após o capitalismo.

Após a Palestra, foi possível o debate com os colegas e demais presentes, e principalmente o esclarecimento de temas ligados ao plano real, que antes, para mim, eram de difícil compreensão. E com muita convicção, digo que esta palestra fortaleceu minha vontade de aprendizado neste curso que está só começando.

(à esquerda o Palestrante Rodrigo, ao centro o representante da organização da SAECO e a direita o palestrante Daniel).


Att, Karine Kobarg Damázio 

OUTRAS ECONOMIAS - JAPÃO

Não apenas da economia local, regional ou nacional que vive o curso de Economia. O estudante de Ciências Econômicas e futuro Economista tem que estar preparado para o mercado de trabalho e estar sempre atualizado, conseguindo aliar informações do passado para compreender o presente e fazer possíveis conclusões sobre o futuro. Um dos grandes países que nos mostra uma interessante trajetória econômica é o Japão. Para uma compreensão resumida e rápida, fiz um artigo que pode ajudar e muito a compreender os motivos pelo qual o país, mesmo tendo uma economia forte, ter estado em seguidas recessões durante, principalmente, a primeira década do século XXI. 
O foco do artigo começa no fim dos anos 1980 e abrange até o cenário atual Japonês.

Atividades Comerciais e a Industrialização Japonesa

A reconstrução econômica do Japão teve inicio no período pós-guerra. Surpreendentemente conseguiu se reerguer usando seus produtos novos e baratos e exportando-os para países que se reerguiam como Estados Unidos. Devido a sua situação geográfica, cerca de 90% das matérias primas necessárias precisam ser importadas. Assim com a fraca atuação da agricultura, esta só sobrevive quando subsidiada pelo governo. O setor pesqueiro sustenta 15% do volume total mundial. Na década de 1980, diante de uma bolha nos preços ativos, a economia teve uma queda de 1,7%. Em 1990 a economia começou um período de estagnação. Esta estagnação seguida de períodos de recessão, que perduram até atualmente, foi inicialmente gerada pela alta valorização da moeda nacional, que atingiu em cheio o setor de exportações, fazendo os lucros caírem pela metade. Esta baixa atingiu desde o mercado imobiliário, que em meados de 1990 teve uma redução de incríveis 80%, até os empregos, que vinham em níveis positivos. Mesmo com a estagnação o setor de construção civil, um dos mais importantes do país, continuou com seus altos investimentos privados e governamentais, beneficiado pelas políticas do programa de obras publicas. O investimento em obras era tão grande, que entre 1999 e 2001, somou-se quase 60 milhões de ienes neste setor. Pensemos que estes altos investimentos poderiam ter sido divididos mais igualmente nos outros setores que necessitavam de infraestrutura, mas, atualmente os dados de IDH do Japão nos mostram que esta politica que iniciou em 1955 trouxe benefícios extremamente importantes para os habitantes[1]
Entre o fim do século XX e início do século XXI o crescimento continuou em alta, porém a concorrência da China conseguiu superar os Japoneses, e em 2001 o Japão caiu para 3ª maior economia do mundo, e em seguida fez os investimentos empresariais quebrarem. Este foi um dos motivos para o Japão permanecer em recessão por alguns anos, apenas se restabelecendo em 2010. E novamente quando se reerguia foi atingido por desastres naturais que impuseram ao governo uma nova contração econômica.[2]
Frente à conjuntura econômica atual, que apresenta altas e baixas das atividades econômicas no país, Shinzō Abe, propôs a abertura dos setores agrícolas e de serviços a uma maior concorrência estrangeira e, ainda, arbitra programas de livre comércio com a União Europeia e países independentes. Entretanto, o ponto central das discussões econômicas japonesas ainda é o freio nas dívidas públicas que ultrapassa 200% do PIB. Além disso, uma deflação persistente, a dependência das exportações para impulsionar o crescimento e o envelhecimento de sua população são outros grandes desafios de longo prazo para a economia japonesa.[3]
A partir de 2013, em meio a crise da carne suína no cenário mundial, Santa Catarina pôde ser o único estado a comercializar com o Japão, visto que teve, em 2007, o certificado de Zona Livre de Aftosa sem Vacinação, emitido pela Organização Mundial de Saúde Animal.[4]





[1] POWELL, Benjamin. Explicando a Recessão Japonesa. 2008. Disponível em: <http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=184>. Acesso em: 23 set. 2014.

[2] RAMOS, Rogério. Conjuntura Econômica Global - Japão. 2013. Disponível em: <http://www.infoescola.com/economia/conjuntura-economica-global-japao/>. Acesso em: 23 set. 2014.

[3] RAMOS, Rogério. Conjuntura Econômica Global - Japão. 2013. Disponível em: <http://www.infoescola.com/economia/conjuntura-economica-global-japao/>. Acesso em: 23 set. 2014.

[4] DARCI DE BONA (Santa Catarina). Exportação de carne suína catarinense para o Japão começa em 90 dias: SC é o único estado brasileiro a possuir certificação de zona livre de aftosa sem vacinação. 2013. Disponível em: <http://diariocatarinense.clicrbs.com.br/sc/economia/noticia/2013/05/exportacao-de-carne-suina-catarinense-para-o-japao-comeca-em-90-dias-4148337.html>. Acesso em: 06 nov. 2014


Att, Karine Kobarg Damázio 

domingo, 23 de novembro de 2014

INDICADORES APONTAM UM PRIMEIRO TRIMESTRE DIFÍCIL EM 2015

   Aqui falaremos um pouco sobre as expectativas para o começo de 2015 e de alguns problemas que o Brasil deve enfrentar no ano que vem.   
   A cada segundo que se passa se aproxima mais de 2015, e mais e mais dados econômicos são divulgados, e junto deles vem as previsões para o ano de 2015, e delas não vem boas notícias. Indicadores como a baixa expansão de credito, os elevados estoques da indústria, a perda de dinamismo do mercado de trabalho e a queda de confiança de consumidores e empresas apontam para um primeiro trimestre fraco em 2015.
   Relembrando um pouco dos dados desse ano de 2014, nos três primeiros meses deste ano, o Brasil se deparou com uma retração de 0,2% e o crescimento anual do PIB estimou-se em 0,21% (pesquisa Focus), já para 2015 a expansão está projetada para 0,80% e a respeito dos 3 primeiros meses com a confirmação do IBGE que haverá mudança na metodologia de pesquisa, poucos estão arriscado tais estimativas.
    Mas mesmo com a confirmação do IBGE ainda há algumas previsões, o Itaú Unibanco realizou suas estimativas e foi até otimista ao indicar crescimento de 0,4% para o PIB dos três primeiros meses de 2015, ano em que a expansão será de 1,1%. Já a LCA vê um avanço de 0,2% para os primeiros meses.
   Como já dito anteriormente, um dos pontos que irão prejudicar o começo de 2015 é a baixa expansão de credito. Mas tal baixa não é um problema só de oferta mas de demanda também. De acordo com a pesquisa da Serasa Experian, a procura por crédito acumula queda de 2,5% nos dez primeiros meses de 2014. Segundo a FGV a confiança do consumidor caiu 1,5% em outubro e atingiu o menor nível desde abril de 2009. A queda de confiança também é explicada pelas preocupações em relação ao mercado de trabalho.  Junto disso vem a desconfiança também das empresas que segundo a FGV no segmento de construção a confiança despencou 19.9%, na indústria queda de 15,8%, e nos serviços despencou 13,0%, tudo isso devido a indefinição sobre a equipe econômica no segundo mandato de Dilma Rouseff.

   Enfim, tudo indica que os primeiros meses de 2015 não serão fáceis para a economia brasileira, espera-se a definição da Presidenta para que assim as empresas tomem suas direções, e possam alcançar os melhores resultados possíveis, para que assim a economia brasileira se torne mais estável, e que haja um maior bem-estar para toda a população.



Att, Luan Machado

O NOSSO CURSO

Final de ano chegando e todos os pensamentos dos estudantes estão voltados para um único assunto.... o temido vestibular. Através desse post, toda a equipe do blog deseja desejar boa sorte a todos vestibulandos mas, principalmente aos que almejam o curso de Ciências Econômicas. 
O curso de economia é um curso que da uma base muito ampla ao estudante quando se refere a carreira que se quer seguir. O economista em geral, pode seguir a carreira de Auditor, trabalhara no Comércio Industrial, na Economia Agroindustrial, Economia Ambiental, Mediação e Arbitragem, Mercado Financeiro, Perícia, Pesquisa, Planejamento Estratégico, Políticas Públicas entre outras.
Um outro incentivo aos nossos vestibulandos é que a economia brasileira vem crescendo a cada ano, fazendo com que o papel do economista seja cada vez mais fundamental. Um setor que vem sendo muito criticado no Brasil, é o órgão público, que vem cometendo alguns erros que podem prejudicar o andamento econômico brasileiro. Isso faz com o Brasil precise cada vez mais de economistas competentes.
Além do amplo mercado de trabalho, o curso de ciências econômicas proporciona um curso dinâmico que envolve desde a matemática até as correntes de pensadores econômicos. Venha fazer parte dessa história da economia brasileira, você não vai se arrepender!


Att, Tiago Macedo

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

ECONOMIA CATARINENSE

Como sabemos, nosso estado, SANTA CATARINA, tem em cada região uma diversidade de polos econômicos. Esse dinamismo se deve graças a fatores naturais como clima e relevo que favorecem determinadas regiões a produzirem determinado serviço, produto ou bem. Essa diversificação consegue então atrair muito turismo, como sabemos, e principalmente e também de grande importância, atrair investimentos diversos, sem desmerecer e desfavorecer quaisquer áreas.

De acordo com o site do Governo do Estado (disponível no fim do texto) temos a seguinte divisão econômica:
·         Grande Florianópolis: tecnologia, turismo, serviços e construção civil;
·         Norte: tecnologia, móveis, metal-mecânico;
·         Oeste: produção alimentícia e móveis;
·         Planalto Serrano: indústria de papel, celulose e madeira;
·         Sul: Vestuário, plástico descartável, carbonífero e cerâmico;
·         Vale do Itajaí: Industria têxtil e vestuária, naval e tecnologia;

Essa diversificação como já citamos no parágrafo introdutório, favorece também o PIB, que representa o 4º maior do Brasil, e o maior da Região Sul, de acordo com dados de 2010.

A produção de carne suína, e sua respectiva exportação também é muito grande e de grande visibilidade. Podemos citar o Estado neste ramo, já que por exemplo,em meio a crise aftosa, o único estado brasileiro que pode exportar para o Japão foi Santa Catarina, visto que era o único que tinha o certificado de zona livre aftosa, que foi dado em 2007.

Outros dados da Economia do estado encontram-se no site do governo e também no site da Secretaria de Estado da Fazenda



Att, Karine Kobarg Damázio