Aqui falaremos um pouco sobre as expectativas para o começo de 2015 e de alguns problemas que o Brasil deve enfrentar no ano que vem.
A cada
segundo que se passa se aproxima mais de 2015, e mais e mais dados econômicos são
divulgados, e junto deles vem as previsões para o ano de 2015, e delas não vem
boas notícias. Indicadores como a baixa expansão de credito, os elevados
estoques da indústria, a perda de dinamismo do mercado de trabalho e a queda de
confiança de consumidores e empresas apontam para um primeiro trimestre fraco
em 2015.
Relembrando
um pouco dos dados desse ano de 2014, nos três primeiros meses deste ano, o
Brasil se deparou com uma retração de 0,2% e o crescimento anual do PIB estimou-se
em 0,21% (pesquisa Focus), já para 2015 a expansão está projetada para 0,80% e
a respeito dos 3 primeiros meses com a confirmação do IBGE que haverá mudança
na metodologia de pesquisa, poucos estão arriscado tais estimativas.
Mas mesmo
com a confirmação do IBGE ainda há algumas previsões, o Itaú
Unibanco realizou suas estimativas e foi até otimista ao indicar crescimento de
0,4% para o PIB dos três primeiros meses de 2015, ano em que a expansão será de
1,1%. Já a LCA vê
um avanço de 0,2% para os primeiros meses.
Como já dito
anteriormente, um dos pontos que irão prejudicar o começo de 2015 é a baixa expansão
de credito. Mas tal baixa não é um problema só de oferta mas de demanda também.
De acordo com a pesquisa da Serasa Experian, a procura por crédito acumula
queda de 2,5% nos dez primeiros meses de 2014. Segundo a FGV a confiança do
consumidor caiu 1,5% em outubro e atingiu o menor nível desde abril de 2009. A
queda de confiança também é explicada pelas preocupações em relação ao mercado
de trabalho. Junto disso vem a
desconfiança também das empresas que segundo a FGV no segmento de construção a
confiança despencou 19.9%, na indústria queda de 15,8%, e nos serviços despencou
13,0%, tudo isso devido a indefinição sobre a equipe econômica no segundo
mandato de Dilma Rouseff.
Enfim, tudo
indica que os primeiros meses de 2015 não serão fáceis para a economia
brasileira, espera-se a definição da Presidenta para que assim as empresas
tomem suas direções, e possam alcançar os melhores resultados possíveis, para
que assim a economia brasileira se torne mais estável, e que haja um maior bem-estar
para toda a população.
Att, Luan Machado
Att, Luan Machado
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