quarta-feira, 29 de outubro de 2014

SEMANA LIXO ZERO - UFSC

INFORMATIVO 
A partir da próxima segunda-feira (3) de novembro até o dia 7 do mesmo mês, estará acontecendo pelo campus da UFSC a Semana Lixo Zero. O evento que não tem nenhuma taxa de cobrança tem como interesse principal a propagação e discussão de idéias de gestão e gerenciamento dos resíduos na própria Universidade. Além de Florianópolis, está semana super importante também acontece em Tubarão, Joinville, Balneário Camboriu, SP, POA, além de alguns destinos internacionais.
Na programação do evento têm palestras, seminários, filmes, arte, mutirão de limpeza. O destaque fica para o 3º Seminário Lixo Campus Zero, onde a comunidade UFSC terá acesso a planos que estão sendo criados, como o Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
Quanto  maior o envolvimento da sociedade nesta causa que irá com certeza melhorar nossa vivência, melhor!
As inscrições podem ser feitas nos links abaixo! Participe, faça sua parte!
3º Seminário Lixo Zero: http://goo.gl/AMsBJ1
Visitas Técnicas: http://goo.gl/KwZwBi
Att, Karine Kobarg Damázio

terça-feira, 21 de outubro de 2014

INFLAÇÃO SUBINDO

Após a compreensão do conceito de Inflação (pra quem não sabe ou ainda tem dúvida, só clicar aqui) vamos falar sobre a inflação do mês de outubro.

As mudanças nas taxas inflacionárias nos atingem fortemente. E, é através das pesquisas de orgãos como o IBGE que podemos reconhecer estas taxas e analisar suas altas e baixas em diversos períodos de estudo.

Neste mês de outubro pudemos perceber como, por exemplo, a carne está mais cara, além das bebidas como a cerveja. Este aumento influenciou o IPCA-15, que é a prévia da inflação oficial, que no último mês teve um aumento de 0,39% e agora subiu mais um pouco para a casa dos 0,48% segundo o IBGE, principal orgão habilitado para pesquisas governamentais como esta. 
Para este ano a meta estipulada (6,5%) já foi ultrapassada, já que estamos em 6,62%. A expectativa dos economistas é que este número caia no próximo ano, em cerca de 0,20%.
Só pra entender aqui vão alguns alimentos que já devem ter feito todos nós sentirmos este aumento no bolso: 
Carne +2,38%, Cerveja +3,52%, Frango +1,75%, Arroz +1,35%
Infelizmente, não foram só os alimentos os afetados. Os gastos habitacionais subiram 0,72%, o setor de vestuário está em +0,70%, saude pessoal 0,37%, despesas pessoais +0,40%, enquanto a energia elétrica +1,28 e o gás 2,52%.
Este balanço geral nos dá um panorama da situação atual da economia brasileira, porém em alguns estados alguns destes itens tiveram quedas, não muito significativas. 

Fonte: G1 - Economia
Att, Karine Kobarg Damázio

14 TEORIA DA RENDA DIFERENCIAL DA TERRA:QUAL O SIGNIFICADO ECONOMICO?

Escrito por Café com Economia

Durante o percurso da humanidade, a terra exerceu e exerce um papel intrínseco na sociedade, tanto na realidade agrária quanto urbana. Portanto, para o entendimento da modernização, a reprodução capitalista atual e o seu significado econômico, a Teoria da renda diferencial da renda é de extrema importância. 
Muitos estudaram o seu conceito, mas selecionamos os três autores essenciais pela contrução da teoria: Adam Smith, Thomas Robert Malthus e David Ricardo.

ADAM SMITH
Para Smith, o desenvolvimento das sociedades passa, impreterivelmente, pela renda da
terra. E esse é o único mecanismo capaz de garantir riqueza. Segundo ele, o Estado deveria submeter-se ao inexorável direito de propriedade privada da terra. Ademais, a localização e a fertilidade são fatores variáveis e responsáveis pela renda. Para ele, quanto maior a procura por certo produto, maior seria o seu preço. O valor mínimo cobrado seria aquele necessário aos salários dos trabalhadores e a geração de lucro. Smith considerava que a cada melhoria na economia e no aperfeiçoamento das forças produtivas gerariam um aumento na renda da terra, direta ou indiretamente. 

THOMAS MALTHUS
Após observar o crescimento da população mundial, Malthus constatou em sua teoria que a produção de alimentos crescia em progressão aritmética, enquanto a população em progressão geométrica. Ou seja, em um certo momento não haveria recursos suficientes para tamanha demanda, causando assim uma valorização e disputa pela terra – a fonte dos alimentos e recursos. Em relação às causas que tendem a diminuir a renda da terra, Malthus esclarece que são exatamente opostas às que aumentam a renda, ou seja, “a diminuição do capital, a diminuição da população, um sistema ruim de cultivo e um baixo preço de mercado de produtos agrícolas” (MALTHUS, 1996, p. 105).

DAVID RICARDO
Embasado principalmente nas teorias de Malthus, David estabeleu a “Lei da Renda Fundiária”. Nesta, explica-se que devido a diferença de fertilidade entre as terras, pode-se diferenciar seu valor. Logo, o maior preço era ordenado a partir da melhor terra. Assim, os produtos das terras férteis são produzidos a menor custo que os demais, porém são vendidos com o mesmo valor, gerando o lucro.

Fontes:
SECHACZEWSKI, Antonio. Renda diferencial, renda absoluta e progresso técnico na agricultura. Acesso em: 29 set. 2014. Disponível em: <www.cebrap.org.br/v2/files/upload/biblioteca_virtual/renda_diferencial_renda_absoluta.pdf>.
ALVAREZ, Ricardo. Renda da terra: contexto. Blog Controvérsia. Acesso em: 28 set. 2014. Disponível em: <http://www.controversia.com.br/blog/renda-da-terra-contexto-historico/>.
COSTA, Sandra. Renda da terra. UNIAVP Acesso em: 28 set. 2014. Disponível em: <http://www1.univap.br/~sandra/arenda.pdf>.
CARCANHOLO, Reinaldo A.. Renda da terra: uma concreção teórica necessária. Revista de Economia Política. Acesso em: 27 set. 2014. Disponível em: <http://www.rep.org.br/PDF/16-6.PDF>.
Originalmente postado em: http://cafecomeconomia.webnode.com/products/teoria-da-renda-diferencial-da-terra-qual-significado-economico-/

7 ADAM SMITH: DA FILOSOFIA PARA A ECONOMIA POLITICA

Escrito por EconoMundo
Adam Smith, nascido em 1723, em Kirkcaldy na Escócia, frequentou a Universidade de Oxford e durante os anos 1751 a 1764 lecionou Filosofia Moral na Universidade de Glasgow, onde lá, publicou o seu primeiro livro “A Teoria dos Sentimentos Morais”.
    O curso lecionado por Smith na Universidade abrangia desde Teologia Natural e Ética até Jurisprudência e Economia Política, em virtude desse fato, para Smith a economia política era um ramo da Filosofia moral. Como para Adam Smith Filosofia Moral e Economia Política se confundiam, para nos aprofundarmos em sua teoria econômica e suas facetas Econômicas, precisamos estudar suas obras desde a Primeira.
Na primeira obra de Smith “A Teoria dos Sentimentos Morais”, ele demonstra como conceito principal de sua obra a ideia de Simpatia, que tem como significado se colocar no lugar dos outros, para entender algo no ponto de vista do outro. Smith também apresenta a figura do espectador imparcial ou homem dentro do peito que é utilizado de forma figurativa para demonstrar a capacidade do homem de discernir entre o certo e o errado, uma consciência que compatibiliza o auto interesse com o bem-estar coletivo.
    Nessa obra Smith também demonstra algumas ideias que viriam fazer parte de suas próximas obras mais voltadas a economia como por exemplo a noção do auto interesse, ele se inspira no conceito de amor-próprio para construir o conceito de auto interesse, que é conceituado por ele como um sentimento natural do ser humano de saber o que é melhor para si, sendo assim cada ser se preocuparia antes de tudo em manter suas faculdades físicas, mentais, materiais e sociais nas melhores condições que lhe fosse possível. Mais tarde o concito de auto interesse se converteria nas suas obras econômicas em Prudência.
    Nesse ponto se encontra uma conexão inicial de Smith com a Economia, usando de um conceito comum em filosofia para transformá-lo em um conceito econômico.
Um fato curioso é que em meados do século XIX, estudiosos alemães levantaram uma questão chamada de “O Problema de Adam Smith” que colocava em questão uma possível incoerência entre as obras de Smith, já que a obra “A Teoria dos Sentimentos Morais” fala de simpatia e de altruísmo e a obra “Riqueza das Nações” aborda muito o egoísmo. Uma dessas hipóteses era de que o que é verdadeiro para a economia seria falso para a moral, o que implica em uma conclusão de que o homem é frio e calculista no meio econômico e ainda assim permanece bondoso no âmbito moral.
    Mais tarde Adam Smith criaria o termo da “Mão-Invisível” que o colocaria de vez entre os Economistas Clássicos. Pode-se concluir então que Smith sempre foi um filósofo, porem começou a entrar no âmbito da economia no momento em que pegou uma vertente de seu conteúdo filosófico (Auto interesse) e o estudou de uma forma que viria a se adequar a economia, introduzindo assim Smith as pesquisas do ramo Econômico.

ORGANOGRAMA CIÊNCIAS ECONÔMICAS UFSC

O atual organograma seguido pelo curso conta com 9 fases, sendo a última focada principalmente na produção do TCC.


Att, Karine Kobarg Damázio

12 DISTRIBUIÇÃO DE RENDA NA ECONOMIA POLÍTICA CLÁSSICA DE D. RICARDO

Escrito por Douglas Antunes

David Ricardo (1772-1823), foi um economista inglês, considerado como um dos fundadores da escola clássica da economia política.
Ricardo se preocupou com o processo de distribuição da renda dentro da economia,  argumentava que a renda era gerada pela produtividade do fator que cada indivíduo detinha. Ou seja, se uma pessoa detém como principal fator o trabalho, quanto mais especializada maior é o salário dela, quanto mais tecnológico um bem de capital maior o retorno financeiro que ele dá, quanto mais produtiva a terra de um fazendeiro maior é sua renda com ela.
Ricardo não só se preocupou com o processo de distribuição como também com o uso dessa renda, para ele a renda do trabalhador, seu salário, seria usado para consumo de subsistência, no caso da renda do capitalista, seu lucro, seria usado para consumo e acumulação de capital, e no caso da renda do proprietário de terras, a renda da terra, seria usada para consumo supérfluo.

Ricardo também utilizou a Lei de população de Malthus para explicar a tendência ao salário de subsistência no capitalismo, acreditava que se a oferta de trabalho fosse menor que a demanda por trabalho o salário aumentaria e com isso a população aumentaria, gerando maior oferta de trabalho tendo assim uma queda na demanda por trabalho até que a oferta e a demanda fossem iguais, fazendo com que o salário também caísse até chegar ao nível de subsistência.

Postado originalmente em: http://descomplicaeconomia.wordpress.com/

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

1 CAPITALISMO COMO ECONOMIA MERCANTIL MONETÁRIA E FINANCEIRA COM TRABALHO LIVRE E PROPRIEDADE PRIVADA

Escrito por Matheus Fagundes Siqueira

Capitalismo é uma organização econômica em que as atividades de produção e distribuição produzem uma divisão da sociedade em duas classes contrárias: a dos possuidores dos meios de produção(capital) e a do proletariado industrial e rural(trabalhadores)¹

Mercantil:
Podemos dizer que o capitalismo é uma economia mercantil pois sua produção é destinada ao mercado (encontro de produtores e consumidores) e tem como objetivo o lucro. “Tudo é mercantilizado não só a terra, os instrumentos de trabalho, as máquinas, o capital-dinheiro, mas também a própria força de trabalho. Nas origens do capitalismo, há precisamente esta generalização da produção e da circulação de mercadorias na sociedade. As concentrações do capitalismo, que o levarão a desaparecer, provêm todas, em última análise, das concentrações inerentes à própria produção mercantil.” ²
Desde os clássicos as operações no mercado são consideradas centrais no capitalismo, mas à medida que cresciam e se desenvolviam surgiam problemas como o monopólio e bolhas.
Já outros afirmaram que a economia de mercado sempre tendia ao equilíbrio de preços e demanda.

Divisão social do trabalho: produção individual para a produção coletiva (social) e produtor individual especializado e consumidor com consumo múltiplo.

Monetária e Financeira: D – M – M’ – D’ 

O capital é utilizado para produzir mais capital (dinheiro produz dinheiro). O detentor do capital o utiliza para comprar insumos e mão de obra (fatores de produção) para produzir uma nova mercadoria vender com lucro para acumular mais capital continuando esse ciclo vicioso. Dinheiro pode gerar mais dinheiro: expectativa de geração de renda e de valorização das mercadorias de longa duração (capital e ativos).
Ativos  produzíveis (máquina)  e ativos não produzíveis (ativos financeiros: ações, caderneta de poupança)



E também é uma economia financeira pois necessita captar o capital (que não necessariamente precisa ser do capitalista que o utilizará) necessário para começar uma produção. Ele pode utilizar o seu próprio capital, pode pegar empréstimo ou captar de outras poupanças.


O peso dos bancos na economia tornou-se ainda mais elevado. Isso porque é a partir deles que as atividades produtivas, na cidade ou no campo, passaram a ser financiadas. Os bancos também atuam diretamente no desenvolvimento econômico, negociando empréstimos, faturando por meio de juros e transformando ações e dívidas em “ativos”, que são comercializados como se fossem mercadorias.³

Podemos definir capital como excedente de uma produção anterior não consumida.


Propriedade Privada e Trabalho Livre e Assalariado:

A propriedade privada é essencial para o capitalismo, pois todos os meios de produção estão nas mãos dos patrões (capitalistas) e tem fins lucrativos. Organização da produção na empresa capitalista: reunião dos meios de produção na empresa para geração de produto para ser vendido no mercado com objetivo de lucro. O trabalhador é livre (não escravo e sem vínculo de obrigação feudal) e desprovido dos meios de produção apenas tem a sua força de trabalho para vender por uma remuneração (salário), que é determinada pelo mercado. Esse salário não corresponde à sua produção total tendo o seu excedente (mais-valia) apropriado pelo capitalista. O salário é utilizado para compra de produtos para sobrevivência do proletário e sua família gerando um fluxo contínuo do dinheiro. O trabalho livre e assalariado é mais interessante para o capitalismo pois gera um mercado consumidor (demanda).

Essa forma de organização social faz surgir alguns dilemas e questionamentos que dão debatidos continuamente até a atualidade:
Há justiça social? Eficiência? O salário é uma remuneração justa ao trabalhador pela sua contribuição à produção social? Ele é explorado pelos capitalistas?



Fontes:
¹ Dicionário Michaelis pg. 160
² http://www.marxists.org/.../mandel/1981/mes/capitalismo.htm

³ http://www.mundoeducacao.com/geografia/capitalismo-financeiro.htm
O Livro da Economia

postado originalmente em http://economiaempauta2014.blogspot.com.br/

DÉFICIT NA BALANÇA COMERCIAL

Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a semana passada registrou que as importações foram maiores que a exportações, resultando num déficit de 724 milhões de dólares na balança comercial. O resultado está atrelado a queda de exportações assim como o aumento de compras do exterior.
Em comparação ao mês de outubro, o resultado da balança comercial fez com que o mês se tornasse "vermelho" uma vez que até a segunda semana de outubro, o registrado era um superavit. Já em comparação ao ano, até o dia 19 de outubro o déficit calculado era de 1,27 bilhão de dolares. Com isso, houve piora frente ao mesmo período do ano passado, quando foi registrado um resultado negativo de 757 milhões de dólares.
Em 2013 , o saldo final foi um superávit de 2,56 bilhões de dólares, o pior resultado desde 2000. A situação é ainda mais critica esse ano , já que a expectativa é de um superávit de apenas 2,4 bilhões de dólares. O baixo superávit de 2013 foi conseqüência da manutenção nas plataformas de petróleo no Brasil , que resultou na queda de produção.


fonte: G1.globo.com

Att, Tiago Macedo

18 TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS NO MERCADO INTERNACIONAL

Escrito por Leonardo Gonçalves Antunes

Teoria demonstrada na obra de David Ricardo, The Principles of Political Economy and Taxation (1831),  que questionava as vantagens absolutas, pensamento de Adam Smith, e idolatrava as vantagens comparativas nas análises de comercio internacional.

Nas elaborações de Ricardo, é usado como exemplo a Inglaterra e Portugal para enfatizar as falhas na teoria de smithiana em relações aos preços.

EX:  Portugal, pode produzir vinho e tecidos com menos trabalho do que na Inglaterra.
A produtividade relativa de Portugal e Inglaterra pode ser medida através da relação do quanto de trabalho é necessário empregar para cada unidade produzida do bem, onde esta relação representa os denominados coeficientes técnicos de trabalho. Analisando a relação de Portugal e Inglaterra, e vendo que o primeiro produz ambos os bens com menos trabalho do que a Inglaterra pode-se afirmar que este último possui as chamadas vantagens absolutas, estas vantagens refletem a produção em unidades absolutas, não medindo, portanto o custo relativo da produção, o qual é comparado com o salário de cada país. Agora é possível demonstrar a relação entre os coeficientes técnicos de trabalho e das vantagens absolutas. Os coeficientes técnicos de trabalho são dados pelo inverso da produtividade apresentada. Ao passo que Portugal, por ter uma produtividade relativa menor, apresentaria um coeficiente técnico de trabalho maior, isso mostra que um país que possui vantagens absolutas num bem apresentará um coeficiente técnico de trabalho menor em comparação ao outro país, que não possui tal vantagem. Agora é possível avaliar quanto irá ser produzido dos bens em cada país. As quantidades destes bens, são determinadas através da relação entre o trabalho empregado em cada um dos bens, que em conjunto representam o trabalho total da economia, e da demanda das firmas pela tecnologia, a qual é dada pelo coeficiente técnico de trabalho. Assim o conjunto das combinações de quantidades produzidas representa uma mistura de produtos, o qual compõe a denominada Fronteira de Possibilidades de Produção. As quantidades produzidas apresentam uma relação negativa com tal fronteira, devido à escassez de trabalho. Podemos interpretar esta escassez a partir da situação em que, os produtores só conseguem atrair mais trabalho pagando salário melhor, tal fenômeno motivaria os trabalhadores a abandonarem um setor e irem para outro, sendo que o custo de se produzir mais de um bem representa abandonar parte da produção de outro bem, isto é chamado de custo-oportunidade. Assim um país possuirá uma inclinação mais achatada na FPP conforme seu custo-oportunidade for menor, no caso entre Inglaterra e Portugal, o primeiro apresentará uma FPP mais chata quanto estiver relacionada a vinho, evidenciando um menor custo de produção deste bem neste país quando comparado a Portugal.

Fonte : http://www.ie.ufrj.br/hpp/intranet/pdfs/texto_no._3_resenha_comercio_internacional.pdf

Postado originalmente em: http://economia101.wix.com/economia101

10 MERCADO A CURTO E LONGO PRAZO: PREÇO DE MERCADO E PREÇO NATURAL


Segundo a teoria de David Ricardo, todos tem uma tendência a ter um lucro uniforme. Todo capitalista tenta à curto prazo ter o monopólio do mercado para conseguir um lucro extraordinário, utilizando o preço de mercado, o problema é que surgirão concorrentes, e para os concorrentes entrar no mercado, o preço precisa ser menor na venda do mesmo produto. Assim, ambos acabarão por baixar seu preço por causa da livre concorrência, criando então um preço natural, que gerará um lucro uniforme à longo prazo. Simplificando:
*Novo produto > monopólio > preço de mercado > lucro extraordinário > mesmo produto no mercado > concorrência > preço natural (menor que o preço de mercado) > lucro uniforme à longo prazo


  • Preço de mercado: verdadeiro preço da mercadoria, determinado pelas forças de oferta e procura.
  • Preço natural: preço da venda equivale apenas ao suficiente para dar lucro.
    
    Postado por Giorgio Hanna


Leia mais: http://proeconomia.webnode.com/news/mercado-a-curto-e-longo-prazo%3a-pre%c3%a7o-de-mercado-e-pre%c3%a7o-natural/


Originalmente postado em: http://proeconomia.webnode.com/

25 TENDÊNCIAS ENDÓGENAS AO DESENVOLVIMENTO DAS FORÇAS PRODUTIVAS DO CAPITALISMO

Tendo como base os 3 volumes do livro de karl Marx "O capital", iremos falar um pouco do que seria as tendecias internas ao se desenvolver a produção no capitalismo.

 Podemos dividir este desenvolvimento em 3 fases, a parte jovem, a madura e a senil, devemos notar então que ao passar do tempo o capitalismo vai se desenvolvendo, porem Marx Alerta que seu proprio desenvolvimento endógeno o leva para o colapso de seu sistema.


 Esta presente na fase juvenil do capitalismo a expansão colinial, o capitalismo industrial e as crises juvenis de superprodução, genrando a acensão e consolidação do estado burgues. 


 Entramos na segunda etapa com o capitalismo maduro, surge os seguintes pontos, rupturas periféricas, o capitalimos industrial financeiro e uma segunda crise de superprodução. O sistema resistira a essa crise, porem alguns males a sociedade, dando inicio a terceira fase do desenvolvimento do sistema.


 No capitalismo senil teremos as recolonizações perifericas, o capitalismo financiarizado (com uma hipertrofica financeira), gerando a ultima crise de superprodução do capitalismo e com isso o colapso do sistema capitalista. 

Fontes: http://resistir.info/crise/beinstein_04nov08_p.html
              http://crisesdocapitalismosegundokarlmarx.blogspot.com.br/

Escrito por: Nicollas Matteus Gomes 
 

Leia mais: http://proeconomia.webnode.com/news/a25-tend%c3%aancia-endogena-ao-desenvolvimento-das-for%c3%a7as-produtivas-no-capitalismo-/


Originalmente publicado em: proeconomia.webnode.com

8 NOÇÕES DE RIQUEZA DE UMA ECONOMIA NACIONAL NA ECONOMIA POLÍTICA DE ADAM SMITH

Escrito por Elton Dias Bonmann

Adam Smith deixa claro que a riqueza de uma economia nacional está em função do acumulo de capital. Em meio ao contexto político, econômico e social de sua época ele questiona a maneira de se fazer política econômica. Em sua obra: “Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações” trabalha empiricamente na justificativa dos melhores fatores como causas da riqueza das nações. É nesse sentido que Smith fala do acumulo de capital como o fator que aumenta a riqueza das nações. Assim deriva que o acumulo de capital vem da riqueza gerada pelo trabalho na produção de mercadorias. Ele fala como deve ser feita a organização social desse trabalho gerador do acumulo de capital e como deve ser tratada a relação da produção com o mercado. Através do preço natural - que é o preço de estabilidade de um produto- ele mostra que esse preço é subdividido em renda da terra, salário e lucro. O salário, e a renda da terra com um sentido estrito de consumo e já o lucro, ou o acumulo de capital, é o fator decisivo que expande o mercado, aumenta os empregos e aumenta a divisão social do trabalho, logo aumentando a riqueza das nações. Por fim, em relação ao modo de produção ele dá ênfase na divisão social do trabalho tendo como exemplo clássico o modo de produção da fábrica de alfinetes, pois esse modo gera uma especialização da produção e uma vantagem comparada de produtos em relação às outras nações - uma conquista de mercado. Já em relação ao mercado, da ênfase a não intervenção política governamental sobre eles, uma vez que o mercado auto regula-se - a mão invisível – ou seja, a produção naturalmente se adapta ao mercado.

Originalmente publicado em: economia101.wix.com/economia101
   


2 PLURALIDADE CIÊNCIA ECONÔMICA



A palavra economia deriva do latim oeconomìa: disposição, ordem, arranjo. A Economia ou Ciência econômica, é uma ciência que consiste no estudo e análise dos processos de produção, distribuição, comercialização e consumo de bens e serviços. Os economistas estudam a forma dos indivíduos, os diferentes coletivos, as empresas e os governos alcançarem seus objetivos no campo econômico. ¹
Questões econômicas tem preocupado muitos intelectuais ao longo dos séculos. Na antiga Grécia, Aristóteles e Platão dissertaram sobre os problemas relativos à riqueza, à propriedade e ao comercio. Durante a idade média, predominaram as ideias da Igreja católica, onde o comercio e o acumulo de riquezas era condenado pela igreja. ²
  • Com a publicação da obra  Uma Investigação sobre a Natureza e as Causas da Riqueza das Nações, 1776, do filósofo e economista escocês Adam Smith, a economia passou a ser estudada como uma Ciência Social, que estuda o funcionamento da Economia Capitalista, sob o pressuposto do comportamento racional do homem econômico, ou seja, da busca da alocação eficiente dos recursos escassos entre inúmeros fins alternativos, surge então a teoria do liberalismo, apontando como as nações iriam prosperar. Para Smith, o elemento de geração de riqueza está no potencial de trabalho, trabalho livre sem ter, logicamente, o estado como regulador e interventor.
A corrente liberal defendia os vários pressupostos que compunham a nova realidade oferecida pelo capitalismo pós revolução industrial. Aprovavam o direito a propriedade privada, amplas liberdades no desenvolvimento das atividades comerciais e a igualdade dos indivíduos mediante a lei. Elogiavam a prosperidade do homem de negócios ao verem que sua riqueza beneficiava a sociedade como um todo. Dessa forma, acreditavam que a riqueza seria um benesse acessível a todos que trabalhassem.
Com relação à miséria e as desigualdades, a doutrina liberal acredita que a pobreza do homem tem origem em seu fracasso pessoal. Para que pudesse superar a situação de penúria, o pobre deveria ter uma postura colaborativa com seus patrões tendo o cuidado em preservar o seus bens e dar o máximo de sua força de trabalho na produção de mais riquezas.³
  • David Ricardo (1772-1823), homem de negócios de sucesso, é outro importante pensador econômico. A sua principal obra chama-se “Princípios da Economia Politica e da Tributação”, foi inscrita em 1817.
Ricardo focou a sua atenção na tendência para a baixa dos lucros que ameaçaria a economia inglesa. Essa tendencial poderia ser neutralizada com o desenvolvimento do comercio externo. É muito conhecida a sua teoria das vantagens comparativas no comercio internacional, em que comparava as vantagens de Portugal e da Inglaterra no comercio entre si.
De acordo com os estudos de Ricardo, Portugal retiraria vantagens no comercio com a Inglaterra se especializasse na produção e exportação de vinhos, enquanto a Inglaterra deveria especializar-se na produção e exportação de trigo.
  • Alfred Marshall (1842-1924), matemático que se tornou economista, neoclássico da escola de Cambridge, é outro importante  pensador da historia econômica. A sua obra principal chama-se “Principios de Economia”, e foi escrita em 1890.
Alfred Marshall é considerado o percursor da Economia do Bem-Estar, já que o seu objetivo explicito na analise econômica era encontrar solução para os problemas sociais.
Para Marshall, a Economia Política estuda a atividade individual e social para se atingir o bem-estar. Para ele o processo económico visa atender às aspirações humanas e à satisfação das suas necessidades materiais. Marshall tem a preocupação de mostrar como o funcionamento dos mercados pode garantir a boa utilização dos recursos disponíveis.
  • Karl Marx (1818-1883). Marx foi um filosofo, cientista politico e socialista revolucionário, sua principal obra chama-se “O Capital“. Na teoria que elabora, prevê a evolução do sistema socioeconômico e a substituição do capitalismo por um outro sistema social, o socialismo, que por sua vez dará lugar a outro, chamado comunismo. Juntamente com seu amigo Friedrich Engels, escrevem o Manifesto Comunista, dando origem ao Marxismo.
marxismo se baseia no materialismo e o socialismo cientifico, constituindo ao mesmo tempo uma teoria geral e o programa dos movimentos operários. No centro da teoria marxista encontra-se o trabalho que, para ele, seria a expressão da vida humana, por meio da qual é alterada a relação do homem com a natureza. Através do trabalho o homem transforma a si mesmo.
  • John Maynard Keynes é outro importante pensador econômico da historia. A sua principal obra chama-se “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda” e foi escrita em 1936. Este livro foi, sem duvida alguma, o que mais influencia exerceu na vida das sociedades industrializadas após a segunda guerra mundial.
A obra de Keynes foi a resposta a crise em que mergulhou a Economia Politica de então, dominada pelas correntes marginalistas, incapaz de explicar a grande depressão que assolou o mundo ocidental na década de 1930.
De acordo com Keynes, o Estado pode ter um papel muito importante no evitar das crises econômicas se aumentar as despesas publicas, impedindo assim a quebra da procura agregada no momento em que se contrai, motivada pelas expectativas desfavoráveis dos agentes privados. ⁴
Pluralidade de Pensamento 
Há um pensamento equivocado de que um dos autores deveria prevalece sobre os outros, como se maneira científica de pensar tivesse que ser necessariamente única, como se a pluralidade no pensamento de uma ciência fosse um erro, uma etapa pré-científica. A PLURALIDADE de pensamento nas ciências sociais com a sua diversidade de pensadores é a sua maior riqueza e a sua melhor demonstração de liberdade intelectual.
Nenhum dos outros autores pode ser considerado errado. Suas bases são diferentes, mas não negam umas as outras. Elas apontam para diferentes caminhos, que demonstram como diferentes maneiras de ver a realidade… ⁵

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

26 TENDÊNCIA A QUEDA DA TAXA DE LUCRO



A lei de tendência a queda da taxa de lucro é tida por Marx e seus seguidores como a principal lei econômica tendencial do movimento do capital.

Conceito de tendência: operação de forças subjacentes ao processo econômico real que se impõe de forma persistente e dominante.Marx sempre assinala, na configuração de uma tendência que opera como lei, a contraposição de forças opostas à dominantes as quais atuam no mesmo plano de abstração e são oriundas do mesmo processo que constitui a tendência. A tendência é assim um processo contraditório, mas não é indeterminado em seu movimento essencial. Nessa configuração de forças, uma se constitui em “polo” ou momento dominante e as demais em momentos dominados.

Conceitos fundamentais:
  • Seja  “C” o valor da maquinaria , matérias-primas e etc (medidos em número de horas de trabalho socialmente necessárias para a sua produção).
  • Seja “V” o valor da força de trabalho, calculado em termos do número de horas de trabalho socialmente necessárias para a reprodução da força de trabalho.
  • Seja s o excesso de valor que a força de trabalho produz, ou seja, a mais-valia.
  • Temos: Valor = C+ V + S
Conceitos:

 Seja (c/v) a assim chamada composição orgânica do capital.
 Seja (s/v) a taxa de mais-valia.
 Seja (s/v+c) a taxa de lucro.
         
               Temos que:

s/(v+c) = (s/v)/[(c/v)+(v/v)]=(s/v)/[1+(c/v)].

         Se a taxa de mais-valia permanecer constante, a elevação da composição orgânica do capital provocará uma queda da taxa de lucro.†
        O desenvolvimento das forças produtivas no capitalismo gera uma elevação persistente da composição orgânica do capital (mecanização dos processos produtivos), a qual não é acompanhada por um aumento na mesma proporção na taxa de mais-valia.O progresso técnico é necessariamente “poupador de trabalho” de forma que haverá uma gradual substituição de trabalho por capital, gerando assim um aumento da composição orgânica do capital.No longo-prazo, a taxa de lucro tende a zero.
        Haveria, por certo, algumas “influências antagônicas” (como, por exemplo, a elevação na “intensidade de espoliação” e as quedas no valor dos elementos constitutivos do capital constante) que retardariam a redução da taxa de lucro, embora seus efeitos não fossem suficientes para contrabalançar o efeito da elevação da composição orgânica do capital.

Fonte: http://joseluisoreiro.com.br/site/link/439da44cd5a0196d228ac3cda2b094c5565ee5be.pdf

Publicado por: Leonardo Fagundez

Postagem original do blog: http://economidiaufsc.blogspot.com.br/

11 TEORIA DA MÃO INVISÍVEL


A grande contribuição de Adam Smith para o Pensamento Econômico é exatamente a chamada "Teoria da Mão Invisível". 

Para este autor todos aplicam o seu capital para que ele renda o mais possível. A pessoa ao fazer isto não tem em conta o interesse geral da comunidade, mas sim o seu próprio interesse – neste sentido é egoísta. O que Adam Smith defende é que ao promover o interesse pessoal, a indivíduo acaba por ajudar na prospecção do Interesse Geral e coletivo. Dizia ele, que não pelo benevolência do padeiro ou do açougueiro que nós temos o nosso jantar, mas é pelo egoísmo deles, pois os homens agindo segundo seu próprio interesse é que todos se ajudam mutuamente 

Neste caminho ele é conduzido e guiado por uma espécie de Mão Invisível. 

Adam Smith acredita então que ao conduzir e perseguir os seus interesses, o homem acabo por beneficiar a sociedade como um todo de uma maneira mais eficaz. 

Graças à mão invisível não há necessidade de fixar o preço. Por exemplo, a Inflação é corrigida por um reequilibro entre Oferta e Procura, reequilibro esse que seria atingido e conduzido pela Mão Invisível, é pois o início da Glorificação do Mercado que Adam Smith preconiza. 


Fonte: http://www.economiabr.net/economia/1_hpe4.html

Publicado por: Leonardo Fagundez

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