domingo, 24 de agosto de 2014

PIB 2013


Agora que já entendemos sobre o que se trata o famoso PIB (quem ainda não sabe só ver o artigo AQUI) vamos ao último PIB publicado, do ano de 2013.

Em fevereiro de 2014 foram divulgados os resultados e, o que se vê, inicialmente, é o aumento deste valor (em relação ao ano anterior) de 2,3%. O aumento pode parecer pequeno, mas buscando detalhes entende-se o quão grandioso – e importante – é.

Sob a ótica de produção, pode-se perceber o aumento mais significativo no setor da agricultura (7%), que não vinha crescendo tanto desde 1996. Tal crescimento é relacionado à safra de grãos, e se o PIB 2014 depender dela, os especialistas dizem que podemos sim ter boas perspectivas. O setor de serviços aparece com + 2% enquanto a indústria +1,3%.
Já sob os olhos da demanda, isto é, a procura de determinados bens, revela-se que a formação bruta de capital fixo (que é relacionada à aquisição de bens como máquinas e materiais para obter e produzir outros bens) fechou em um aumento expressivo de 6,3%. O consumo familiar que vem durante todo o governo Dilma sendo grande responsável pelos saldos positivos do PIB brasileiro teve aumento de 2,3%, já que as atuais famílias estão conseguindo conquistar o poder de compra necessário para comprar seu primeiro carro, uma geladeira nova e até quem sabe realizar o sonho da casa própria. Esta conquista pode ser relacionada a infinidade de programas governamentais voltados para os, que eram, menos favorecidos. Já o consumo do governo avançou em 1,9%. Vale lembrar que os investimentos da copa do mundo realizada este ano no Brasil se incluem neste aumento de consumo governamental, já que grandes obras foram construídas em razão do evento.



Comparando ao PIB 2012, a grande mudança é o crescimento de investimentos (os investimentos estão inclusos nos dados da Formação Bruta de Capital Fixo – FBCF).

As expectativas para o PIB 2014 são positivas em relação ao crescimento no setor de agricultura, porém se espera uma diminuição no FBCF – investimentos, já que o mercado de bens e capital do país está em baixa no momento.


Att, Karine Kobarg Damázio

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