Agora que já entendemos sobre o que se trata o famoso PIB
(quem ainda não sabe só ver o artigo AQUI) vamos ao último PIB publicado, do
ano de 2013.
Em fevereiro de 2014 foram divulgados os resultados e, o que
se vê, inicialmente, é o aumento deste valor (em relação ao ano anterior) de
2,3%. O aumento pode parecer pequeno, mas buscando detalhes entende-se o quão
grandioso – e importante – é.
Sob a ótica de produção, pode-se perceber o aumento mais
significativo no setor da agricultura (7%), que não vinha crescendo tanto desde
1996. Tal crescimento é relacionado à safra de grãos, e se o PIB 2014 depender
dela, os especialistas dizem que podemos sim ter boas perspectivas. O setor de serviços
aparece com + 2% enquanto a indústria +1,3%.
Já sob os olhos da demanda, isto é, a procura de
determinados bens, revela-se que a formação bruta de capital fixo (que é
relacionada à aquisição de bens como máquinas e materiais para obter e produzir
outros bens) fechou em um aumento expressivo de 6,3%. O consumo familiar que
vem durante todo o governo Dilma sendo grande responsável pelos saldos
positivos do PIB brasileiro teve aumento de 2,3%, já que as atuais famílias
estão conseguindo conquistar o poder de compra necessário para comprar seu
primeiro carro, uma geladeira nova e até quem sabe realizar o sonho da casa
própria. Esta conquista pode ser relacionada a infinidade de programas
governamentais voltados para os, que eram, menos favorecidos. Já o consumo do
governo avançou em 1,9%. Vale lembrar que os investimentos da copa do mundo
realizada este ano no Brasil se incluem neste aumento de consumo governamental,
já que grandes obras foram construídas em razão do evento.
Comparando ao PIB 2012, a grande mudança é o crescimento de
investimentos (os investimentos estão inclusos nos dados da Formação Bruta de
Capital Fixo – FBCF).
As expectativas para o PIB 2014 são positivas em relação ao
crescimento no setor de agricultura, porém se espera uma diminuição no FBCF –
investimentos, já que o mercado de bens e capital do país está em baixa no
momento.
Att, Karine Kobarg Damázio
Nenhum comentário:
Postar um comentário